Descoberto pelo sueco Carl Wilhelm Scheele em 1778, o elemento químico Molibdênio é um “metal de transição” que não é encontrado naturalmente na forma de metal livre, mas associado a minérios como a molibdenita (por isso é chamado Molibdênio).
Hoje sabemos que consumimos o Molibdênio através de uma alimentação regularmente saudável e que ele é fundamental para um metabolismo em bom funcionamento e na prevenção de doenças como o câncer (especialmente no sangue), doenças metabólicas e inflamações em geral.
Além de todos esses benefícios mais do que essenciais, o Molibdênio também tem papel de destaque na composição de algumas ligas em Aço Inoxidável, sendo um importante componente quando o assunto é “ambientes agressivos x resistência à corrosão”.

O aço inox que contém Molibdênio em sua formulação e o mais utilizado é o AISI 316. A composição muito próxima ao AISI 304, tem adicionado à liga um teor superior a 2,0% de molibdênio, o que confere ao material uma elevada resistência à corrosão, principalmente por Pites.
A AISI 316 é a liga mais indicada quando a aplicação é destinada a ambientes “agressivos”, com exposição direta ou indireta à ação do cloreto de sódio (sal), como áreas litorâneas, nas quais são indicadas a utilização do 316 até mesmo em guarda-corpos, corrimãos e outras aplicações, principalmente em áreas externas.
Também é recomendável o uso de ligas contendo molibdênio em aços inoxidáveis aplicados na indústria naval, óleo e gás, petróleo e transporte de produtos para embarcações, ou seja, para propósitos altamente técnicos e específicos. Além da 316, também são utilizadas ligas mais distintas como 317 (com 3% de Molibdênio), 904L (com mais de 4,5% de Molibdênio) e algumas ligas especiais chamadas Duplex e Super duplex.